domingo, 22 de julho de 2007

ANTIGA FÁBRICA DE MOAGEM E DESCASQUE DE ARROZ

A Fundação António Prates está instalada na antiga Fábrica de Moagem e Descasque de Arroz de Ponte de Sor, construída em 1920 e mantida em funcionamento pleno até 1968. O complexo industrial integrava, para além dos pavilhões de armazenamento e transformação, algumas habitações para os operários. A Fábrica foi um importante pólo de desenvolvimento económico e de fixação de população na cidade, apresentando-se como referência de vivências sociais. Em 1968 foi comprada pela firma local SOSOR, que manteve o descasque de arroz até 1997, quando o Município adquiriu o respectivo edifício, já com o objectivo de ali instalar a Fundação António Prates. Trata-se de um edifício de referência para a cidade de Ponte de Sor e de um interessante núcleo de arqueologia industrial no Norte Alentejano. Por isso, a Fundação apostou na preservação das suas características arquitectónicas, embora adaptando-o ao seu novo fim de “espaço gerador de cultura”, através do trabalho do Arquitecto Walfredo Sangareau de la Cavaleria.





PERCURSO DE UM SONHO

A Fundação António Prates começou por ser um sonho acalentado pelo galerista de Lisboa António Prates. Há mais de 15 anos que vinha projectando, para a terra que o viu nascer, uma fundação destinada a acolher um espólio de arte contemporânea da mais alta qualidade.

O sonho começou a tornar-se realidade quando foi estabelecido um protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sor, através do seu Presidente Dr. João Taveira Pinto. A Fundação foi instituída em parceria com o Município e consiste num importante novo equipamento cultural no Norte Alentejano, estando especialmente vocacionada para a Arte Contemporânea. Representa um significativo esforço no sentido de dinamizar o interior do país e de promover a cultura fora dos grandes centros urbanos.

Instalada na antiga Fábrica de Moagem e Descasque de Arroz de Ponte de Sor, a Fundação conserva parte deste equipamento de arqueologia industrial, o qual constitui um interessante pólo de visita. Com uma área total de cerca de 10.000 metros quadrados, a Fundação integra cinco salas de exposição, uma biblioteca especializada em arte, com espaço Internet (acrescido de rede wireless em todo o complexo), oito ateliers para residência temporária de artistas nacionais e estrangeiros, um auditório com mais de cem lugares, um restaurante e um amplo jardim, que inclui um anfiteatro e os Jardins Móveis, concebidos pelo artista plástico Leonel Moura.

O património artístico desta Fundação é deveras impressionante: cerca de 3000 obras de arte contemporânea originais, mais de 5000 múltiplos de arte contemporânea e uma colecção vastíssima de manuscritos de várias figuras da cultura portuguesa dos séculos XX e XXI. Entre os cerca de 300 artistas nacionais e internacionais representados destacamos:

Alberto Carneiro, Alberto Reguera, Albuquerque Mendes, Alice Jorge, Álvaro Lapa, Ângela Ferreira, Ângelo de Sousa, António Areal, António Charrua, António Dacosta, António Palolo, Antonio Segui, António Sena, Arman, Baltazar Torres, Bengt Lindström, Bernard Rancillac, Carlos Calvet, Carlos Rocha Pinto, César, Clara Martins, Costa Pinheiro, Cruzeiro Seixas, David de Almeida, Erró, Espiga Pinto, Esther Pizarro, Eugeni Torrens, Eurico Gonçalves, Fátima Mendonça, Fernando Calhau, Gerardo Burmester, Gerardo Rueda, Gil Teixeira Lopes, Gonçalo Duarte, Graça Morais, Graça Pereira Coutinho, Harold Cohen, Helena Almeida, Hilario Bravo, Ilda David, Ivan Messac, Jacques Monory, Jan Voss, João Hogan, João Louro, João Vieira, Joaquim Bravo, Jorge Barradas, Jorge Martins, Jorge Pinheiro, José de Carvalho, José de Guimarães, José Escada, José Loureiro, José Manuel Ciria, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Julio Le Parc, Júlio Pomar, Júlio Resende, Klaus Zylla, Leonel Moura, Lourdes de Castro, Luis Darocha, Luis Dourdil, Luis Feito, Luis Gordillo, Malangatana, Manuel Baptista, Manuel Patinha, Manuel Rosa, Mário Cesariny, Nadir Afonso, Nam June Paik, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Pedro Portugal, Pedro Proença, Pedro Tudela, Peter Klasen, Rafael Canogar, Raúl Perez, René Bertholo, Romy Castro, Rui Chafes, Rui Sanches, Rui Serra, Vespeira, Vladimir Velickovic, Xana, entre muitos outros.

Apoiando-se na adaptação física humanizadora e moderna de um espaço de arqueologia industrial, a Fundação António Prates tem como objectivos sensibilizar a população do concelho de Ponte de Sor para a arte contemporânea, bem como tornar-se um pólo gerador de cultura actual na região.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

OFICINAS DE VERÃO


Com as férias e o bom tempo surge a disponibilidade para os mais novos.
A Fundação pensou em optimizar o tempo de férias criando as Oficinas de Verão.
Vamos conjugar a arte com as actividades lúdicas, quer dentro da Fundação, quer nos respectivos jardins.






OFICINA 1 - "Na Fundação há um tesouro... Vem descobri-lo!!!"

Durante uma semana vem conhecer a Fundação António Prates!
Aqui serás um explorador, à procura do teu tesouro.
Vem connosco descobrir as artes plásticas. Farás: colagem, recorte, pintura; reutilização de materiais; jogos de caça ao tesouro.
Nesta semana, vamos aprender técnicas e truques para nos tornarmos verdadeiros pequenos grandes exploradores.




OFICINA 2 - "À caça do logo"

O que será um logótipo?
Já conheces o da Fundação?
Porque será que o autor escolheu este?
Torna-te um autêntico Aventureiro na procura do logótipo da Fundação e ajuda-nos a construir um móbil gigante ao ar livre.
Irás pesquisar, fotografar e criar o teu próprio logo.





INSCREVA JÁ O SEU FILHO!


Para crianças dos 3 aos 6 anos e dos 7 aos 11 anos

Todas as semanas de Agosto, de Terça a Sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30

Preços
Um dia – 5 Euros
Uma semana – 20 Euros

Inscrições pelo telefone 242291040 ou pelo e-mail fundacaoprates@mail.telepac.pt