domingo, 22 de julho de 2007

PERCURSO DE UM SONHO

A Fundação António Prates começou por ser um sonho acalentado pelo galerista de Lisboa António Prates. Há mais de 15 anos que vinha projectando, para a terra que o viu nascer, uma fundação destinada a acolher um espólio de arte contemporânea da mais alta qualidade.

O sonho começou a tornar-se realidade quando foi estabelecido um protocolo com a Câmara Municipal de Ponte de Sor, através do seu Presidente Dr. João Taveira Pinto. A Fundação foi instituída em parceria com o Município e consiste num importante novo equipamento cultural no Norte Alentejano, estando especialmente vocacionada para a Arte Contemporânea. Representa um significativo esforço no sentido de dinamizar o interior do país e de promover a cultura fora dos grandes centros urbanos.

Instalada na antiga Fábrica de Moagem e Descasque de Arroz de Ponte de Sor, a Fundação conserva parte deste equipamento de arqueologia industrial, o qual constitui um interessante pólo de visita. Com uma área total de cerca de 10.000 metros quadrados, a Fundação integra cinco salas de exposição, uma biblioteca especializada em arte, com espaço Internet (acrescido de rede wireless em todo o complexo), oito ateliers para residência temporária de artistas nacionais e estrangeiros, um auditório com mais de cem lugares, um restaurante e um amplo jardim, que inclui um anfiteatro e os Jardins Móveis, concebidos pelo artista plástico Leonel Moura.

O património artístico desta Fundação é deveras impressionante: cerca de 3000 obras de arte contemporânea originais, mais de 5000 múltiplos de arte contemporânea e uma colecção vastíssima de manuscritos de várias figuras da cultura portuguesa dos séculos XX e XXI. Entre os cerca de 300 artistas nacionais e internacionais representados destacamos:

Alberto Carneiro, Alberto Reguera, Albuquerque Mendes, Alice Jorge, Álvaro Lapa, Ângela Ferreira, Ângelo de Sousa, António Areal, António Charrua, António Dacosta, António Palolo, Antonio Segui, António Sena, Arman, Baltazar Torres, Bengt Lindström, Bernard Rancillac, Carlos Calvet, Carlos Rocha Pinto, César, Clara Martins, Costa Pinheiro, Cruzeiro Seixas, David de Almeida, Erró, Espiga Pinto, Esther Pizarro, Eugeni Torrens, Eurico Gonçalves, Fátima Mendonça, Fernando Calhau, Gerardo Burmester, Gerardo Rueda, Gil Teixeira Lopes, Gonçalo Duarte, Graça Morais, Graça Pereira Coutinho, Harold Cohen, Helena Almeida, Hilario Bravo, Ilda David, Ivan Messac, Jacques Monory, Jan Voss, João Hogan, João Louro, João Vieira, Joaquim Bravo, Jorge Barradas, Jorge Martins, Jorge Pinheiro, José de Carvalho, José de Guimarães, José Escada, José Loureiro, José Manuel Ciria, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Julio Le Parc, Júlio Pomar, Júlio Resende, Klaus Zylla, Leonel Moura, Lourdes de Castro, Luis Darocha, Luis Dourdil, Luis Feito, Luis Gordillo, Malangatana, Manuel Baptista, Manuel Patinha, Manuel Rosa, Mário Cesariny, Nadir Afonso, Nam June Paik, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Pedro Portugal, Pedro Proença, Pedro Tudela, Peter Klasen, Rafael Canogar, Raúl Perez, René Bertholo, Romy Castro, Rui Chafes, Rui Sanches, Rui Serra, Vespeira, Vladimir Velickovic, Xana, entre muitos outros.

Apoiando-se na adaptação física humanizadora e moderna de um espaço de arqueologia industrial, a Fundação António Prates tem como objectivos sensibilizar a população do concelho de Ponte de Sor para a arte contemporânea, bem como tornar-se um pólo gerador de cultura actual na região.

1 comentário:

Azul Diamante azul disse...

Visitei e gostei mas será que está na terra certa?
Força…